Rede pública de saúde oferece mais de 10 tipos de vacinas gratuitamente

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Nayanne Nóbrega

Nesta terça-feira (9) é comemorado o Dia da Imunização. Essa descoberta da medicina tem salvado há anos muitas pessoas e surgiu na China para controlar os ataques de varíola. A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através do Centro de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, no bairro da Torre, disponibiliza gratuitamente a população mais de dez vacinas, como Hepatite, HPV e Tríplice Viral.

Hoje, as vacinas são purificadas e diminui muito os efeitos colaterais. No entanto, nos últimos meses temos observado que a população esqueceu a importância da mesma.

De acordo com a coordenadora de Imunização de João Pessoa, Chiara Dantas, “A vacinação realizada da forma correta é a forma mais segura de se adquirir proteção contra uma doença para qual se tem vacina. Portanto, as pessoas não imunizadas estão mais susceptíveis a adoecer do que as que estão protegidas através de vacina, aumentando o risco de complicações”, explicou.

Dantas ressaltou que o programa de Imunização é feito para a família. “Ao levar o filho para se vacinar os pais devem aproveitar e colocar seu cartão em dia. A vacinação pode e deve ser realizada durante todo o ano e também durante as campanhas”, completou. A SMS possui uma moderna estrutura de armazenamento de vacinas, a Rede de Frio, responsável pelo recebimento, armazenamento e distribuição de todos os imunobiológicos da Capital.

As vacinas são substâncias derivadas de algum micro-organismo, chamadas de antígenos que, ao serem introduzidas no organismo humano, induzem uma resposta do sistema imunológico, principalmente produção de anticorpos, que levam a uma proteção para aquela doença. A resposta do sistema imunológico é semelhante à causada por algumas doenças infecciosas que produzem imunidade.

A SMS oferece gratuitamente vacinas como BCG, Hepatite B, Penta, Meningoc, Pneumo 10, Rotavírus, Tríplice viral e Varicela para as crianças. Já para os adolescente, dT, Hepatite B, Tríplice Viral e HPV(meninas) e para os adulto, dT, Hepatite B e Típlice viral.

Adultos e crianças – É importante salientar que embora o maior número de vacinas esteja prevista para utilização na infância, existem algumas que devem ser utilizadas na vida adulta, cuja indicação vai depender da história vacinal do adulto (vacinas utilizadas na infância e adolescência), das doenças que o adulto teve durante sua vida, sua saúde e a situação epidemiológica local.

Algumas vacinas, como contra o tétano e a difteria, necessitam de reforço a cada 10 anos. Outras, contra tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); hepatite A e B; meningococo C e A,C,Y,W; influenza (gripe); HPV e pneumocócica podem e devem ser utilizadas no adulto como vacinação primária ou reforço.

Gestantes – A vacinação da gestante é outro tabu, mas existem vacinas recomendadas para a gestante e outras que podem ser utilizadas a depender do risco individual. As recomendadas são vacinas inativadas – hepatite B, tríplice bacteriana acelular do adulto (difteria, tétano e coqueluche) e influenza. Essas vacinas visam proteger a gestante de doenças que são mais graves na gestação como a influenza, e o bebê, nos casos da hepatite B, tétano e coqueluche. Todas podem representar grande risco de formas graves e morte do recém-nascido.

Casos de epidemias controladas pela vacina

As vacinas são conquistas da humanidade e ajudaram a controlar ou erradicar doenças que matavam grande quantidade de pessoas. A primeira vacina utilizada foi para a varíola, em 1800. Em 1980 ocorreu a erradicação mundial dessa doença, configurando-se o único caso registrado até o momento.

Outra doença que foi erradicada das Américas, Europa e Oceania foi a poliomielite. Entretanto, ainda existem casos da doença na África e na Ásia, o que motiva o Brasil, apesar de não ter casos da doença desde 1989, a manter a vacinação.

Várias doenças foram controladas com o uso da vacinação, pois ocorreu uma redução muito grande do número de casos, mas não foram ainda consideradas como erradicadas, como sarampo, difteria, rubéola e meningite por Haemophilus influenzae tipo b.