Salário de professores chega a R$ 5.240, o maior entre cidades do Norte e do Nordeste

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Os quatro mil professores da rede de ensino da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) recebem os maiores salários da categoria entre as cidades da região Norte e Nordeste do País, que chegam a R$ 5.240, para quem tem doutorado. Para trazer comodidade aos professores e aos estudantes, a Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) reformou e ampliou escolas, e começou a climatizar as salas de aula de 15 escolas.

Com o reajuste salarial concebido pelo prefeito Luciano Cartaxo ao magistério, em fevereiro deste ano, os salários dos professores que têm apenas o nível superior passaram de R$ 2.246 para R$ 2.433 para uma jornada de 30 horas semanais. Já os professores com doutorado tiveram os salários reajustados de R$ 4.838 para R$ 5.240.

“Temos trabalhado a valorização do professor por entendermos que o futuro das nossas crianças começa com um bom trabalho na educação. Aproveito esta data do Dia dos Professores para agradecer o empenho dos docentes da rede municipal”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

Os professores da rede municipal passam por formação continuada, como a Diálogos Educacionais, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), projeto Robótica Educacional, Cordel, Educação de Jovens e Adultos (EJA), entre outros.

“Queremos cada vez mais valorizar nosso professor dando as condições tanto salarial, quanto de infraestrutura das escolas, com condições de trabalho compatíveis com a responsabilidade que eles têm. Quero parabenizar os professores pelo seu dia, comemorado nesta quarta-feira (15), e dizer que estamos trabalhando por dias melhores na educação de João Pessoa”, disse o secretário de Educação e Cultura de João Pessoa, Luiz de Sousa Junior.

Jacenilda Medeiros Nascimento Freire é professora polivalente da Escola Municipal Radegundis Feitosa há quatro anos. Ela sabe da importância das formações continuadas para o trabalho em sala de aula. “Agora estou fazendo Pnaic e participo de todas as formações que a prefeitura tem oferecido, o que tem me ajudado no aprendizado”, disse ela.

Jacenilda também falou da satisfação em ser professora. “Saber que eu pego uma criança que não tem ainda o processo de leitura e escrita lapidado, e vê-la no final do ano lendo ou escrevendo, para mim, vale todo o processo como professor. Eu faço porque eu gosto”.

A professora Maria Norma Sedrim Parente, também da escola Radegundis Feitosa, já tem 41 anos de profissão no magistério. Ela se diz recompensada ao ver um aluno preparado para enfrentar o próximo ano letivo. “Para mim, é muito importante ser professora. É uma profissão que escolhi porque gosto. Tenho um compromisso com cada criança que assumo. Eu me sinto recompensada ao ver o aluno lendo e escrevendo”.