Saúde inicia mapeamento da dengue em João Pessoa

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A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia nesta segunda-feira (8) um Levantamento Rápido dos Índices de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa). Em toda a cidade, 250 agentes ambientais colherão dados para desenhar um mapa dos bairros e regiões da Capital paraibana onde há manifestação do mosquito – e em que nível está.

Os possíveis criadouros identificados e a situação de infestação do município vão direcionar ações de controle para as áreas mais críticas. A pesquisa também apontará quais os principais focos de infestação da dengue (por exemplo, se foram mais encontrados em depósitos móveis, tais como pratinhos e vasos de plantas, bebedouros de animais e restos de material de construção, ou em tambores, cisternas e barris).

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Nilton Guedes, o mosquito prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias no ambiente. “Basta apenas alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos”, contou. O ciclo de vida do Aedes aegytpi é de 35 dias; durante esse período, o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

Pesquisa por amostragem – O município será dividido em grupos de nove mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, serão pesquisados cerca de 450 imóveis (uma a cada quatro casas). O levantamento acontecerá durante toda a semana. “Na semana seguinte, apresentaremos o resultado”, garantiu Nilton.

Os estratos onde forem encontrados índices de infestação predial inferiores a 1% estarão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% estarão em situação de alerta; e aqueles superiores a 4% estarão correndo os riscos de um surto de dengue.