Secretaria Municipal de Saúde realizou mais de 24 atividades de prevenção ao suicídio

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D R T .R J .15855. Ivomar Gomes Pereira.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou durante o mês de setembro mais de 24 atividades de prevenção e conscientização sobre o suicídio. A programação do Setembro Amarelo contou com rodas de conversa, palestras, oficinas, qualificações, dinâmicas de relaxamento, grupos operativos, sessões de cinema e outras atividades.

As atividades foram realizadas nas Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), hospitais, sede da SMS, escolas municipais, Corpo de Bombeiros e junto a outras secretarias municipais, como a Emlur e a Secretaria Municipal de Habitação (Semhab) nos residenciais entregues pela gestão municipal.

“O Setembro Amarelo é um mês de mobilização para a prevenção do suicídio, sobretudo, trabalhamos com ações preventivas e de promoção à saúde durante todo ano, inclusive, com qualificação e sensibilização dos nossos profissionais para esse cuidar diferenciado”, disse o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio.

“Realizamos qualificação para notificação compulsória das tentativas de suicídio, capacitação dos profissionais das secretarias de Saúde, Educação, Habitação e limpeza urbana, sistematização de dados como meio para estabelecer estratégias preventivas, além da intensificação de ações nas escolas e condomínios residenciais, definimos fluxo de atendimento e os serviços de referência para tratar quem tenta o suicídio”, comentou o gestor.

As atividades foram realizadas de forma integrada pelos serviços da rede municipal de saúde como as gerências de Atenção Especializada e Atenção Básica, área técnica de Saúde Mental, Vigilância Epidemiológica, práticas integrativas e complementares (PICS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM).

Os atendimentos voltados à prevenção ao suicídio e assistência aos tentantes estão disponíveis durante todo o ano na rede municipal de saúde.

Serviço – O fluxo de atendimento para os casos de tentativa de suicídio é composto por uma rede integrada. O primeiro atendimento, que é a estabilização do paciente, pode ser realizado pelo Corpo de Bombeiros, Samu, Centro de Valorização da Vida (CVV), Pronto Atendimento em Saúde Mental (Pasm), pronto atendimento de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O atendimento diagnóstico é realizado no Caps Cirandar, para crianças e adolescentes até 18 anos de idade, e no Caps Caminhar para pessoas com mais de 18 anos. Já o tratamento também pode ser realizado nos Caps, assim como hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde.

Números – Segundo dados da Vigilância Epidemiológica de João Pessoa, a taxa de óbitos por lesão autoprovocadas, entre os residentes na Capital, passou de 3,5 por 100 mil habitantes em 2013, para 5,1 em 2018. Percebe-se que, neste período, o número de suicídio é maior entre homens do que em mulheres. De 2013 até 2018, foram registrados um total de 166 casos de suicídio, sendo 136 pessoas do sexo masculino e 30 do sexo feminino.

Do total de homens que se suicidaram neste período, 41,6% estava na faixa etária de 30 a 49 anos, enquanto 34,72% tinham 50 anos ou mais, e 22,22% estavam na faixa de 10 a 29 anos de idade. Entre as mulheres, 50% tinham de 30 a 49 anos, 29,41% estavam com 50 anos ou mais e 20,59% tinham de 10 a 29 anos de idade.