Sedes faz plantões para ocorrências de chuvas em João Pessoa
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), desenvolve serviços de atendimento à população vitimada pelas chuvas através de plantões diários com equipes do Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS) e do Serviço Especializado em Abordagem Social (Ruartes).
O diretor substituto de Organização Comunitária e Participação Popular (Dipop), Eduardo Bezerra, esclarece que para a realização do trabalho de emergência às populações vitimadas, a Sedes é acionada através da Defesa Civil. “O nosso trabalho é desenvolvido através de projetos sociais de acordo com cada situação de ocorrência, inclusive o deslocamento das áreas inseguras”, diz ele.
Segundo o diretor, embora muito fortes, as últimas chuvas caídas na cidade não geraram desabamentos e nem vitimou famílias. “Isso é o resultado de um trabalho que é desenvolvido periodicamente por nossas equipes, no monitoramento de áreas de risco e populações ribeirinhas”, destacou.
Caso ocorra alguma situação nos chamados da Defesa Civil, a Sedes aciona todo o serviço social, desde o Balcão de Direitos, com a distribuição de colchões, lençóis, cestas básicas, agasalhos, remédios e outras necessidades, inclusive com o auxílio-moradia temporário para as famílias que porventura venham perder suas casas.
“Elas ficam amparadas por um período de seis meses, que pode ser renovado, e são encaminhadas ao atendimento para o acesso ao setor habitacional da Prefeitura”, destaca. Eduardo lembra que 100% das famílias que hoje residem em locais de vulnerabilidade, recebem algum benefício governamental.
Ruartes – Esse serviço é diário. A equipe trabalha com plantões permanentes durante o dia, inclusive o turno da noite, com assistência à população em situação de rua. A equipe atende o chamado da população, sobretudo no momento das chuvas, através do telefone de emergência 3214.3709.
Maria do Amparo, coordenadora do serviço, explica que o acolhimento desta população é realizado através de abordagem. “Quando chegamos ao local indicado, verificamos a necessidade das pessoas, que normalmente é na área de saúde e/ou acolhimento”, diz.
Diante do diagnóstico, a pessoa com necessidade de saúde, é encaminhada para a rede publica hospitalar ou UPAS. Quando se trata de ausência da família, a equipe tenta restabelecer o vínculo familiar, quando a vítima admite o contato. “Quando não tem familiares mas mostra vontade, fazemos o encaminhamento para nossas casas de acolhimento”, revela Amparo.