Serviços de urgência e emergência recebem R$ 14,8 mi em recursos do Ministério da Saúde
Serviços da Rede de Urgência e Emergência de João Pessoa receberão R$ 14,8 milhões em recursos do Ministério da Saúde para proporcionar melhorias no atendimento prestado à população. Serão beneficiados o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Hospital Municipal do Valentina (HVM) e mais seis hospitais contratados pela rede municipal de Saúde.
Com o custeio, será possível ampliar, habilitar e qualificar leitos clínicos, pediátricos, de cuidados prolongados, de unidades de terapia intensiva (UTI), de unidades coronarianas (UCO), de unidades de acidente vascular cerebral (AVC) dentro dos serviços contemplados.
De acordo com o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, o recurso foi conquistado a partir do esforço conjunto da gestão e a capacidade dos serviços em cumprir com sua finalidade de atender os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “O prefeito Luciano Cartaxo conseguiu garantir esses recursos para o município como resultado de sua articulação política e do trabalho que tem sido apresentado na área de Saúde”, afirmou.
O incentivo financeiro é anual e foi autorizado por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União, no dia 28 de outubro. Para serem habilitados ou qualificados, os serviços devem obedecer a critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para a renovação do custeio, os serviços são avaliados periodicamente.
“A conquista desse incentivo financeiro irá beneficiar todos os serviços de urgência e emergência da Capital e, principalmente, o usuário do SUS. Caso os serviços não atendam aos critérios pactuados, correrão o risco de perder suas habilitações e deixarão de receber o recurso”, destacou Rafaella Marinho, gerente da Rede de Urgência e Emergência do município.
Samu – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional de João Pessoa foi qualificado para receber o valor de R$ 1,9 milhão para custear as ambulâncias e a Central de Regulação de Urgências (CRU). “A qualificação é muito importante, visto que foi fruto de muito empenho e que o serviço foi implantado em 2004 e agora passa ser qualificado, recebendo mais recursos”, comentou Érika Rivenna, diretora-geral do Samu.
A estrutura do Samu Regional é formada por um total de 15 unidades de atendimento móvel de urgência, sendo quatro unidades de saúde avançadas (USA) e sete unidades de saúde básicas (USB) para João Pessoa, além de quatro USB distribuídas para Cabedelo, Conde, Bayeux e Santa Rita. A população conta, também, com sete motolâncias de suporte para os primeiros atendimentos e a Central de Regulação de Urgência (CRU), que realiza a regulação médica dos pacientes.
HMV – Sete leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Municipal Valentina (HMV) também foram qualificados pelo Ministério da Saúde e receberão um incentivo financeiro anual no valor de R$ 738,7 mil. A unidade hospitalar atende crianças e adolescentes abaixo de 16 anos, sendo referência de assistência infantil na rede de urgência e emergência, recebendo casos de menor complexidade até patologias mais graves.
Outros serviços – Além do Samu e o HMV, seis hospitais com leitos contratados pela rede municipal de saúde também receberão recursos do Ministério da Saúde. São eles: São Vicente de Paulo (10 leitos de AVC habilitados – R$ 1,1 milhão); Instituto do Coração do Estado da Paraíba (10 leitos de unidade coronariana habilitados – R$ 1,2 milhão); Edson Ramalho (20 novos leitos de enfermaria clínica de retaguarda e 10 qualificados – R$ 2,4 milhões); São Luiz (20 novos leitos de enfermaria clínica e 20 qualificados – R$ 3,1 milhões); Padre Zé (50 leitos de cuidados prolongados habilitados – R$ 3,5 milhões) e Dom Rodrigo (cinco novos leitos de unidade coronariana – R$ 624 mil).
A gerente da Rede de Urgência e Emergência, Rafaella Marinho, explica que a ampliação de leitos de retaguarda tem a finalidade de desafogar as unidades de pronto atendimento e os leitos dos hospitais de urgência e emergência. “Os leitos de retaguarda servem de destino a pacientes que saem da UTI e necessitam de cuidados intermediários. Portanto, com o suporte dos leitos de retaguarda, a rotatividade será maior e mais pessoas poderão ser atendidas”, disse.