SMS disponibiliza vacina antirrábica para humanos e animais

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Thibério Rodriguesvacinacao

Nesta quarta-feira (28) é comemorado o Dia Mundial Contra a Raiva, doença infecciosa transmitida por animais. Na capital paraibana, não há registro de nenhum caso de raiva em humanos nos últimos 17 anos. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS), o último caso foi registrado no ano de 1999.

Com a finalidade de manter a população da cidade livre da doença, a rede municipal de saúde oferta a vacina antirrábica para humanos e para animais. As pessoas que forem agredidas por algum animal devem procurar o Centro Municipal de Imunização, no bairro da Torre. Já a vacina para animais deve ser aplicada no Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), localizado no bairro dos Bancários.

Para evitar o contágio com a doença, é fundamental manter os animais saudáveis e vacinados, pois a raiva é transmitida a partir do contato com a saliva do animal. Uma vez instalada, a doença não tem cura. Por isso, a importância de procurar atendimento imediato.

A coordenadora do setor de imunização da SMS, Chiara Dantas, explica que a vacinação evita que a doença se instale no paciente.  “É muito importante que o usuário procure a unidade de referência o mais rápido possível e nunca mate o animal que o agrediu, principalmente cães e gatos, que precisam ser observados durante 10 dias”, afirmou.

Serviço – O Centro Municipal de Imunização funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h e aos sábados e domingos das 8h às 12h. O serviço está localizado na Rua Prefeito José Bezerra, s/n, Torre. Para mais informações a população pode entrar em contato pelo telefone: 3211-6774.

Já o Cvaz funciona das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira. O Cvaz fica localizado na Avenida Walfredo Macêdo Brandão, nº 100, Jardim Cidade Universitária. A população pode pedir orientação ao Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz) de João Pessoa, através dos telefones: 3218-9357 ou 3214-3459.vacinacao1

A raiva no Brasil – De acordo com o Ministério da Saúde, todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. No período de 1980 a setembro de 2012, cães e gatos foram responsáveis por transmitir 76,0% dos casos humanos de raiva; os morcegos, por 11,0%; outros animais (raposas, saguis, gato selvagem, bovinos, equinos, caititus, gambás, suínos e caprinos), 13,0%.

No Brasil, a raiva é endêmica, com grandes variações entre as regiões do país.  De acordo com o Ministério da Saúde, dezenas de casos de raiva humana eram registrados anualmente no país até 2005.  A partir de 2006, o número de casos caiu para um dígito e vem se mantendo nessa faixa.

No ano de 2014, foi alcançada a meta de zero casos, uma vez que não houve registro de raiva humana causada por cão ou gato, com as respectivas variantes citadas.

Sintomas – O animal raivoso apresenta mudança de comportamento, para de comer, esconde-se em locais mais escuros, tenta beber água sem conseguir engolir, procura fugir de onde está preso e morde tudo o que vê pela frente (objetos, animais e pessoas).

O animal também pode babar, ficar com o latido rouco e prolongado, parecendo um uivo, pode parecer que está engasgado com um osso, ficar sem andar e morrer. No entanto, não é obrigatório que o animal raivoso apresente todos esses sintomas simultaneamente.

Dia Mundial Contra a Raiva – Realizado no dia 28 de setembro de cada ano, o Dia Mundial Contra a Raiva é uma iniciativa da Aliança para o Controle da Raiva, uma entidade não-governamental supranacional que, junto aos países em que a raiva ainda constitui-se problema da saúde pública, são concentrados esforços de profilaxia e esclarecimento sobre a mesma.