SMS e Emlur intensificam o combate à dengue e leptospirose no Distrito Mecânico

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Thibério Rodrigues

 

Estabelecimentos do Distrito Mecânico e o Cemitério Senhor da Boa Sentença foram o foco de uma ação, que aconteceu nesta terça-feira (14), em combate à dengue e a leptospirose, realizada em parceria pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

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A ação para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e fazer o controle de roedores envolveu mais de 30 agentes de saúde ambiental na aplicação de inseticida, larvicida, raticida e o recolhimento de pneus inutilizados, além de 40 agentes de limpeza envolvidos na capinagem dos terrenos baldios.

Silvio Ribeiro, gerente da Vigilância em Saúde da SMS, explica que o controle químico é realizado periodicamente nesta região. “Hoje é um dia de intensificação de um trabalho que já é realizado no dia a dia, mas é fundamental porque locais como sucatas, borracharias e terrenos baldios são propícios à reprodução do mosquito da dengue e dos roedores”, afirmou.

Além do trabalho de eliminação dos focos de reprodução do mosquito e dos roedores, os agentes fazem também um trabalho de educação em saúde ambiental com os proprietários dos estabelecimentos, explicando, por exemplo, como deve ser o descarte adequado dos materiais inutilizados para não acumular lixo em locais abertos ou fechados.

Carlos Silva é proprietário de uma sucata e, para ele, as ações no local têm trazido resultados. “A situação melhorou muito aqui, porque os agentes nos explicam o que deve ser feito para colaborar com o trabalho deles e isso ajuda não só a mim, mas aos donos de outros estabelecimentos também”, disse.

Dengue – O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.

Leptospirose – Já a leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a doença para o homem. Os roedores só aparecem se tiverem condições favoráveis para isso, como alimentos e abrigos. Muitas vezes não é necessário o uso de raticidas, basta apenas a higienização correta dos lugares, como a retirada de lixos das residências.

Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Na forma mais grave, geralmente, aparece icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos).

Serviço – Para denúncias, reclamações, sugestões e elogios relacionados aos serviços da Rede Municipal da Saúde, os usuários podem entrar em contato com a Ouvidoria Setorial pelo número 160. A população também pode ligar diretamente para o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz) no telefone 3214-5718.