SMS intensifica ações de combate ao Aedes aegypti e a leptospirose nos Bancários, Cruz das Armas e Cuiá

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Ascom/Saúde

 

A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continua realizando ações de combate à leptospirose e ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Além de trabalhos educativos, com a distribuição de panfletos e orientação à população sobre a prevenção das doenças, será feito o monitoramento de possíveis focos de reprodução do Aedes com aplicação de larvicida. Nesta semana, as atividades serão na comunidade do Timbó, Bancários, e nos bairros de Cruz das Armas e Cuiá.

Na terça-feira (21), equipes da Vigilância Ambiental, em parceria com a Emlur, vão percorrer sete quadras e visitar 311 casas em Cruz das Armas. O ponto de concentração será a Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro, de onde os agentes vão sair para as visitas. Os técnicos vão fazer o trabalho educativo de casa em casa e aplicar larvicida onde for necessário.

O diretor geral do Distrito Sanitário I, Anderson Belmont, afirma que as notificações dos casos de dengue e chikungunya no bairro aumentaram no mês passado. “Registramos um aumento no número de notificações dessas doenças aqui na área, por isso articulamos essa ação com a Vigilância Ambiental para combater o mosquito. As equipes vão de casa em casa para conscientizar os moradores sobre como evitar o surgimento de focos do Aedes”, explicou.

Segundo o gerente da Vigilância Ambiental, Nilton Guedes, a participação da população é fundamental no combate ao Aedes. “É importante a participação da população para uma responsabilidade coletiva e preventiva para os casos que já vêm surgindo por falta de educação ambiental. A Secretaria de Saúde está fazendo o dever de casa, mas é importante que todos colaborem”, afirma.

Ainda na terça-feira, a Vigilância Ambiental começa uma atividade no Cuiá, onde as equipes vão percorrer 47 quadras e visitar diversas casas. Como a área a ser visitada pelos agentes é grande, a ação será realizada em dois dias, terminando na quarta-feira (22). O ponto de concentração será a USF Cuiá.

Leptospirose – Na quarta-feira (22), os agentes também estarão no Timbó, onde vão realizar ações de combate à leptospirose, doença transmitida através da água contaminada pela urina de ratos. Além da aplicação de raticida, será realizado um trabalho educativo para conscientizar a população sobre os riscos da doença.

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Os roedores só aparecem em área residencial se tiverem condições favoráveis para isso, como alimentos e abrigos. Muitas vezes não é necessário o uso de raticidas, basta apenas a higienização correta dos lugares, como a retirada de lixos.

Os sintomas mais frequentes da doença são parecidos com os de outras, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Na forma mais grave, geralmente, aparece icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos.

Em Jaguaribe – Na semana passada a Vigilância Ambiental realizou uma ação em Jaguaribe, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Polícia Ambiental. Os agentes percorreram a área do mercado público, passando pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) até a Avenida Paulo Afonso.

Nas 19 quadras percorridas, os técnicos fizeram visitas domiciliares e encontraram focos do mosquito em calhas que acumulavam sujeira e fizeram a aplicação de larvicida.