SMS orienta população sobre riscos de doenças respiratórias causadas com a chegada do Outono

Por Max Oliveira - em 1269

O Outono chegou. A estação que antecede o Inverno vem acompanhada de mudanças no clima, com redução na temperatura e oscilação nos termômetros – tardes muito quentes e noites frias, uma variação que impacta diretamente na saúde. Crianças e idosos são os que mais sentem os sintomas, principalmente doenças respiratórias que se manifestam com como coriza, tosse e dificuldade para respirar.

O médico Eduardo Simom, do Telessaúde, um programa de auxílio a profissionais da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), explica que é possível a população se prevenir de doenças durante esse período adotando hábitos simples como lavar mãos e nariz pelo menos três vezes ao dia, hidratação, ingestão de alimentos saudáveis, além de tomar cuidados com o controle de temperatura de ambientes com ar condicionados e ventiladores.

“É fato que as doenças respiratórias aumentam muito durante essa mudança de estação, o ar mais seco aumenta a concentração de poluentes. É muito importante que as pessoas observem o ambiente de casa, manter arejado para evitar a concentração de vírus e bactérias. Um problema bastante comum acontece em ambientes fechados como shoppings, que mantêm a mesma temperatura do ar condicionado, mesmo quando a temperatura de fora diminui, isso provoca choque térmico, que pode acarretar em doença”, explica.

Ingestão de alimentos industriais como sucos potencializam um quadro de alergia, alerta Eduard Simom. “Por conta do aditivo químico. A preferência deve ser sempre por sucos naturais, principalmente aqueles ricos em vitamina C, como laranja, limão, entre outros”, conta.

Adoeceu, o que fazer? Os casos de doenças respiratórias mais simples – sem febre, por exemplo – devem ser tratados nas Unidades de Saúde da Família (USFs), que prestam atendimento ambulatorial e monitoram os pacientes. “Essa é a maior parte dos casos, praticamente 90% das ocorrências podem ser tratadas em uma USF, que dispõe de medicação adequada”, explica o médico Eduardo Simom.

Já pacientes apresentando febre alta e dificuldade de respirar demandam intervenções pontuais, disponíveis nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).