SMS qualifica profissionais da Atenção Primária sobre violência obstétrica

Por Thadeu Rodrigues - em 1610

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza a qualificação “Violência Obstétrica: prevenção e combate no âmbito da Atenção Primária à Saúde”, nesta terça (10), às 13h30, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. A capacitação começa com os profissionais da Atenção Básica, que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF), onde é realizado o acompanhamento durante o período gestacional.

Posteriormente, a qualificação será estendida à rede especializada e hospitalar, incluindo os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Laboratório Central (Lacen), dos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), das Unidades Básicas de Saúde e da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres (SEPPM).

De acordo com a secretária-adjunta de Saúde, Ana Giovana Medeiros, a violência obstétrica pode acontecer no momento da gestação, parto, e pós-parto, inclusive no atendimento ao abortamento, portanto, “a qualificação é para que todos os profissionais da Atenção Primária à Saúde tenham acesso à informação e esclarecimentos necessários sobre a temática, para prestarem uma assistência mais humanizada”.

Ela destaca que a realização da capacitação integra um dos objetivos do Fórum Interinstitucional Permanente de Prevenção e Combate à Violência Obstétrica, do qual a PMJP, por meio da SMS, faz parte e apoia.

A coordenadora da área técnica de Saúde da Mulher, Amanda Romera, explica que o objetivo é oferecer um tratamento mais humanizado à mulher, na gestação, durante o parto e após o parto. “Vamos capacitar todos os profissionais que, de alguma maneira, têm algum contato com a gestante ou puérpera”.

A parte final será com os profissionais do Instituto Cândida Vargas (ICV), onde ocorre o pré-natal dos casos de gravidez de Alto Risco, o parto, pós-parto e o atendimento às situações de abortamento. “O ICV desenvolve diversas medidas em prol da humanização na assistência ao parto, a exemplo do cumprimento da Lei do Acompanhante, o auxílio das doulas e o uso de medidas analgésicas não medicamentosas, entre outras”, destaca Amanda Romera.