SMS qualifica profissionais para atendimento em casos que envolvam o Aedes aegypti

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Rebeka Paivaoto.Ivomar Gomes Pereira (12)

Os gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apresentaram, na manhã desta sexta-feira (22), aos médicos e/ou enfermeiros da atenção básica dos distritos sanitários IV e V o fluxo assistencial e o plano de ação de combate ao mosquito Aedes aegypti adotado pela SMS. A qualificação continua na tarde desta sexta, a partir das 14h, no auditório do Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI), com os profissionais do distrito sanitário II.

A qualificação tem como objetivo orientar os profissionais da atenção básica sobre como proceder durante os atendimentos e encaminhamentos em casos suspeitos de contaminação pelo mosquito Aedes aegypti e microcefalia.

De acordo com o gerente da atenção básica, Gilliard Abrantes, a qualificação serve também como um momento de dialogo com os médicos e enfermeiros, já que são eles que estão lidando direto com os pacientes, além de ser uma forma de reforçar as informações e as orientações junto aos profissionais da atenção básica.

“Com essa qualificação estamos fortalecendo a assistência no sentido informativo, visto que diante da grande quantidade de informações sobre microcefalia que tem circulado ultimamente a população acaba ficando desinformada, assim fortalecemos as informações com nossos profissionais para que eles possam prestar o melhor atendimento aos nossos usuários e esclarecer possíveis dúvidas da população”, explicou Gilliard.

A programação das reuniões continua na próxima semana com os profissionais dos distritos sanitários I e III.

Microcefalia – A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de Saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

Combate ao Aedes  Diante do crescimento do número de casos da doença no país e da confirmação, pelo Ministério da Saúde, de que o zika vírus está diretamente ligado aos casos de bebês com microcefalia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estabeleceu um Plano de Combate ao mosquito, realizado em parceria com a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).

O monitoramento e o controle do Aedes aegypti estão sendo realizados diariamente e de forma intensificada pelos agentes de saúde ambiental nos diversos bairros da Capital. Durante as visitas, além da aplicação de larvicida nos criadouros do mosquito, os agentes realizam também um trabalho educativo com os moradores das residências e proprietários de estabelecimentos. As ações foram definidas por bairro.