SMS realiza ações preventivas de combate a dengue e leptospirose nesta quinta e sexta

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 Lilian Pedreira

 

Em continuidade as ações preventivas e de promoção à saúde dos pessoenses, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), realiza nesta quinta (21) e sexta-feira (22) atividades de combate a dengue e leptospirose. As ações acontecem no entorno do Parque Solon de Lucena, Mercado Central e no Centro Comercial de Passagem (CCP). As atividades acontecem das 9h às 16h.

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Durante as ações serão aplicados raticidas com três formulações diferentes, parafinado, sementes ou pó seco para controle de roedores, monitoramentos de possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes Aegipty, com aplicação de larvicidas, além de trabalhos educativos, com a distribuição de panfletos e orientação à população sobre a prevenção da dengue e da leptospirose.

“Vamos trabalhar principalmente na orientação dos usuários para evitar jogar lixos e restos de alimentos nas ruas, que são fatores favoráveis tanto aos insetos”, ressaltou Nilton Guedes, gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses. “Nosso trabalho é prevenir e orientar, nos preocupando também com o bem-estar e o impacto visual e turístico da cidade”, complementou.

Adoção de animais – Na ocasião, o Cvaz estará com tendas expositivas para adoções de cães e gatos no anel externo da Lagoa. A exposição conta com participação da Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (Apaab) e de protetores independentes.

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Para adotar um animal, o interessado deve ter 18 anos, apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência. Ele também deve participar de uma orientação sobre a posse responsável do animal com a equipe da Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses.

Leptospirose – É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a doença para o homem.

“Vários fatores interagem na ocorrência de um caso de leptospirose, portanto, as medidas de controle devem ser direcionadas não só ao controle de roedores (medidas de anti-ratização e desratização), como também à melhoria das condições higiênico dos ambientes, o que depende da contribuição da população”, destaca Nilton Guedes.

Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.

Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais.

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Dengue – O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.

Serviço – Para denúncias, reclamações, sugestões e elogios relacionados aos serviços da Rede Municipal da Saúde, os usuários podem entrar em contato com a Ouvidoria Setorial pelo número 160. A população também pode ligar diretamente para o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), no telefone 3214-5718.