SMS realiza oficina de comunicação em saúde para profissionais do sexo

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Desenvolver um projeto de comunicação em saúde para populações vulneráveis é o objetivo da Oficina de Construção de Conteúdos em Comunicação em Saúde para Profissionais do Sexo, a ser realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Seção Municipal de DST/Aids, a partir desta segunda-feira (11), no Casarão 34. O evento acontece durante toda a semana e será encerrado na Praça Dom Adauto, no dia 14, com a exibição do vídeo produzido pelas profissionais do sexo durante a oficina.

O evento contará com a presença do diretor adjunto do Departamento Nacional de DST/Aids, Eduardo Barbosa, e do chefe de Prevenção, Acioly Neto, nos dias 13 e 14. “Será um evento importante não só para a população contemplada, como também para profissionais da imprensa, que terão a oportunidade de vivenciar uma metodologia diferente e inovadora de construção de material educativo e audiovisual”, disse Tatiana Pinangé, chefe da Seção Municipal de DST/Aids.

De acordo com Roberto Maia, diretor do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), a oficina será uma forma de as profissionais do sexo acessarem seus direitos. “Por meio do vídeo que será produzido, elas terão um instrumento a mais para dar visibilidade ao movimento social que realizam”, disse.

Comunicação em saúde – A oficina trabalhará a comunicação em saúde sintonizada com a realidade da população em foco, por meio de uma abordagem multidisciplinar para a implantação de políticas de saúde e educação integrais.

Para isso, o trabalho vai compreender a inclusão das profissionais do sexo em seu processo de elaboração e disseminação; a utilização de estratégias de comunicação alinhadas a ações de mobilização social e educação em saúde, de modo a favorecer a continuidade do projeto e, ao mesmo tempo, garantir o envolvimento direto de atores não governamentais. Também será focado o respeito aos saberes diversos nos diferentes campos do conhecimento, sejam eles formais ou não; e a observação atenta às demandas específicas relacionadas à vulnerabilidade ao HIV, DST e hepatites virais, condicionadas pelos distintos aspectos sociais, econômicos e culturais.

 

Programação:

Oficina: de 11 a 14, no Casarão 34

Encerramento: dia 14, na Praça Dom Adauto

 

Segunda-feira (Dia 11)

Das 9h às 10h30

  • Contextualização do encontro
  • Apresentação dos participantes
  • Palestra: Aids e prostituição

Das 10h30 às 12h

  • O microfone com elas (debates)

Das 13h30 às 15h

  • Oficina 1: Webdoc, webséries e outros conteúdos de cinema na internet

Das 15h às 16h30

  • Oficina 2: Ferramentas e oportunidades das redes sociais

Das 16h30 às 18h

  • Trabalho em grupos: pesquisa de imagens na internet, dinâmica para criação de perfis no Facebook e no Instagran, pesquisa de vídeos

 

Terça-feira (Dia 12)

Das 9h às 10h30

  • Retomada das atividades do dia anterior – seleção e apresentação de trabalhos
  • Trabalho em grupo: briefing criativo para desenvolvimento em grupo. Dinâmica: intervenção urbana

Das 10h30 às 12h

  • Oficina 3: O roteiro do documentário – Planejando seu projeto

Das 13h30 às 16h30

  • Trabalho em grupo: desenvolvimento das ideias e roteiros

Das 16h30 às 18h

  • Trabalho em grupos: leitura dos trabalhos
  • Oficina 4: Fotografia e linguagem no cinema – alfabetização do olhar

 

Quarta-feira (Dia 13)

Das 9h às 16h30

  • Trabalho em grupo: desenvolvimento dos projetos, com produção e captação de imagens

Das 16h30 às 18h

  • Oficina 5: Montagem e edição – Nada se cria, tudo se aproveita

 

Quinta-feira (Dia 14)

Das 9h às 16h30

  • Trabalho em grupos: montagem e edição

Das 16h30 às 18h

  • Exibição dos trabalhos finais
  • Encerramento