UPA Célio Pires de Sá já atendeu cerca de 190 mil pessoas em dois anos de funcionamento
Ascom/Saúde
Profissionais da Unidade Pronto Atendimento (UPA) Célio Pires de Sá, no bairro do Valentina Figueiredo, trabalham para dar continuidade à prestação de um serviço de excelência aos usuários da zona sul, sobretudo, reconhecendo a qualidade do equipamento de saúde. A garantia da assistência atrai muitas pessoas até de outros municípios, que recorrem ao serviço em busca de atendimento, com a certeza de que serão atendidos.
Com apenas dois anos de funcionamento a unidade de assistência pré-hospitalar direcionada para casos que necessitem de cuidados de urgência e emergência já atendeu cerca de 190 mil pessoas. Por semana, são realizados em média 2.320 atendimentos e nove mil por mês. Somente em 2015 foram mais 106 mil usuários assistidos.
“É um empenho e dedicação que nos rende muito orgulho e prazer como resultado. Trabalhamos com vidas e doamos o que temos de melhor para garantir uma assistência qualificada. São pessoas e famílias que chegam fragilizadas, em busca de uma solução para seus problemas de saúde e nos vê como uma esperança, de que sairão dali com os sintomas aliviados”, destacou Najara Rodrigues, diretora da UPA Célio Pires de Sá.
Para garantir assistência aos usuários, o serviço conta com mais de 300 profissionais que trabalham ininterruptamente para a prestação de serviços voltado ao tratamento do processo saúde-doença de urgência e emergência de forma humanizada. São médicos (clínicos gerais e pediatras), enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos e técnicos de diversas especialidades, além da equipe de retaguarda como telefonistas, recepcionistas, serviços gerais, e profissionais de segurança.
Ainda, de acordo com a diretora do serviço, para manter um serviço de qualidade os gestores mantém um diálogo diário com os profissionais e usuários. “Utilizamos de ferramentas que fortalecem o nosso trabalho, tais como: protocolos clínicos e política de humanização. Além disso, toda equipe que compõe a coordenação faz questão de acompanhar todos os dias o andamento do serviço para que o mesmo seja sempre efetivado”, completou Najara.
A estudante Elaine Pereira levou a filha Maria Alice de seis meses ao serviço e falou sobre o atendimento que foi prestado. “Esta é a segunda vez que venho a UPA. Na verdade este é um retorno. Minha filha apareceu com uns sintomas de exantema súbito desde a semana passada, foi atendida com muito carinho e atenção dos profissionais e hoje voltamos para refazer os exames. Daqui só levo meus agradecimentos pelo cuidado e atenção que nos foi dada”, destacou a usuária.
UPA’s – Em João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza para a população duas UPA’s – nos bairros Valentina Figueiredo e Manaíra. Uma nova Unidade está sendo concluída no Bairro Cruz das Armas com capacidade de atender mais de 250 pessoas por dia, que contará com 14 leitos, sendo três leitos de sala vermelha, seis leitos de observação na sala amarela, três leitos de observação pediátrica e dois leitos de isolamento.
As unidades recebem grande parte das urgências e emergências. Os serviços de pré-atendimentos ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais na Capital.
As UPAs contam com área vermelha, área amarela, área verde e área pediátrica, sala de medicação, serviço de raios-X, laboratório de coletas, farmácia e uma base descentralizada do Serviço de Pronto Atendimento (Samu). “Trata-se de um serviço completo, o qual nos permite ser equipados também com uma ambulância de suporte avançado que realiza as transferências dos pacientes inter-hospilar”, afirma a diretora.
Classificação de risco – Os equipamentos trabalham com atendimentos realizados por meio de protocolo de classificação de risco. O acolhimento dos pacientes é dividido em quatro cores que identificam o tipo de atendimento. A área vermelha corresponde aos atendimentos de emergência, a exemplo de pacientes com parada cardiorespiratória, infarto agudo do miocárdio , convulsões, edema agudo de pulmão.
Já na área amarela ficam os pacientes que estão em observação e investigação do quadro clínico, enquanto para na verde são encaminhados casos de urgência como diabetes descompensada, desidratação ou dores de moderada a intensa. Os usuários classificados como azul, por não se tratar de urgência e emergência, são encaminhados para as unidades de saúde da família (USF).
“Em regra, no Serviço Único de Saúde, todo protocolo de classificação de risco é preconizado pelo Ministério da Saúde. Com ele, classificamos os pacientes que chegam aos serviços de urgência e emergência, seja na rede hospitalar ou pré-hospitlar e fazemos uma avaliação completa no usuário. Dessa forma, identificamos os pacientes com maior risco de morte para mais celeridade nos procedimentos e encaminhamentos”, explica Najara Rodrigues.
Casos atendidos nas UPAs – Febre (maior que 37,5°); constipação (≥05 dias); agressões sexuais; hipotermias; pico hipertensivo; hipotensão; dores de moderada a intensa; desconforto respiratório; sangramentos de qualquer natureza; disúria (dor ao urinar); confusão mental; desidratações; intoxicações de qualquer natureza; desmaios; vômitos; diarreia; cianoses; agressões sexuais; taquicardias; bradicardias; alergias cutâneas disseminadas agudas; convulsões recentes; precordialgia (dor no coração); dor torácica; alteração na fala; diabetes (hipoglicemia e hiperglicemia) e afogamentos.