UPA Valentina realizou mais de 500 mil atendimentos em cinco anos de funcionamento

Por Thibério Rodrigues - em 1007

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Célio Pires de Sá, localizada no bairro Valentina Figueiredo, completa cinco anos de funcionamento nesta quarta-feira (21) e já realizou aproximadamente 501,6 mil atendimentos desde o dia de sua inauguração. O número equivale a cerca de 100 mil atendimentos anuais e 8,3 mil mensais.

Segunda UPA inaugurada em João Pessoa e primeira na zona sul da cidade, a unidade funciona 24 horas por dia, recebendo casos de urgência e emergência. A equipe da unidade conta com médicos (clínicos gerais e pediatras), enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos e técnicos de diversas especialidades.

Para a diretora geral da unidade, Najara Rodrigues, a principal melhoria que o serviço trouxe pra população é o atendimento de qualidade de urgência e emergência. “Temos uma equipe que trabalha com empenho e dedicação para garantir uma assistência qualificada, pois estamos lidando com vidas, pessoas que chegam à unidade em busca de uma solução para seus problemas de saúde”, afirmou.

Classificação de risco – Além da UPA Valentina, a população de João Pessoa conta, também, com os serviços das UPAs Bancários, Cruz das Armas, e Oceania. Os equipamentos trabalham com atendimentos realizados por meio de protocolo de classificação de risco. O acolhimento dos pacientes é dividido em cinco cores que identificam o tipo de atendimento, conforme modelo do Ministério da Saúde.
No protocolo de classificação de risco, o paciente é qualificado na cor vermelha como atendimento emergente devendo ser atendido imediatamente; na cor amarela para atendimento urgente devendo ser atendido em até 60 minutos; cor verde como atendimento pouco urgente e podendo esperar até 120 minutos e na cor azul como não urgente e atendimento em até 240 minutos. Os usuários classificados como azul, por não se tratar de urgência e emergência, são encaminhados para as unidades de saúde da família (USF).

“O protocolo de classificação de risco é preconizado pelo Ministério da Saúde. Com ele, classificamos os pacientes que chegam aos serviços de urgência e emergência, seja na rede hospitalar ou pré-hospitalar, fazendo uma avaliação completa no usuário. Dessa forma, identificamos os pacientes com maior risco de morte ou de evolução para sérias complicações, que não podem esperar atendimento”, explicou Najara Rodrigues.

Casos atendidos – Assim como nas outras unidades de pronto atendimento, a UPA Célio Pires de Sá atende casos como febre (maior que 37,5°); constipação (≥05 dias); agressões sexuais; hipotermias; pico hipertenso; hipotensão; dores de cabeça; dores abdominais; dor testicular; desconforto respiratório; dor lombar; sangramentos de qualquer natureza e disúria (dificuldade ou desconforto ao urinar).

Também são atendidos casos de confusão mental; acidentes causados por animais; desidratações; intoxicações de qualquer natureza; desmaios; vômitos; diarreia; cianoses; resfriado (a partir de três dias); agressões sexuais; palpitações cardíacas; taquicardias; bradicardias; alergias cutâneas disseminadas agudas; convulsões recentes; precordialgia (dor no coração); dor torácica; alteração na fala; diabetes (hipoglicemia e hiperglicemia) e afogamentos.

Estrutura – A UPA Célio Pires de Sá possui 2,2 mil metros quadrados de área e conta com seis consultórios, área vermelha, área amarela, área verde e área pediátrica. A unidade conta ainda com sala de medicação, serviço de raios-X, laboratório de coletas, farmácia e uma base descentralizada do Serviço de Pronto Atendimento (Samu).