UPAs realizaram mais de 104 mil atendimentos nos três primeiros meses de 2019

Por Rebeka Paiva - em 703

D R T . R J .15855. Ivomar Gomes Pereira.

A Rede Municipal de Saúde possui uma assistência pré-hospitalar 24 horas à população em casos de urgência e emergência, composta por quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pela Capital. Juntas, as quatro unidades realizaram, nos três primeiros meses de 2019, 104.128 atendimentos entre clínica médica adulta, pediátrica e ortopedia.

As UPAs Célio Pires de Sá (no bairro Valentina Figueiredo), Oceania (em Manaíra), Augusto Almeida Filho (em Cruz das Armas) e UPA-E Dr. Lindbergh Farias (nos Bancários) funcionam como serviço pré-hospitalar junto ao Samu, realizando atendimentos de média complexidade e desafogando os hospitais que atendem casos de urgência e emergência.

Durante o primeiro trimestre de 2019, foram 24.606 atendimentos na unidade Oceania, 25.230 na unidade Valentina, 25.768 na unidade em Cruz das Armas e 26.524 na UPA-E Bancários. Dentre esses atendimentos realizados, os casos mais atendidos foram de hipertensão, diabetes, infecção urinária, dores abdominais, doenças respiratórias, viroses e arboviroses, conjuntivite em crianças, atendimento em ortopedia, entre outros casos.

“João Pessoa tem uma rede de UPAs capaz de atender toda a cidade prestando um atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos de natureza clínica e os primeiros atendimentos aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, sem as burocracias do ambiente hospitalar e, assim, desafogando os hospitais que passam a receber apenas os casos necessários”, explica o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio.

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Atualmente, João Pessoa possui 100% de cobertura de urgência e emergência com as Unidades de Pronto Atendimento localizadas em pontos estratégicos da cidade e capacidade para atendimento de 200 mil pessoas, por unidade. Nas UPAs são atendidos usuários de todos os bairros da Capital, além de pacientes vindos de todas as partes do Estado, principalmente de municípios da região metropolitana.

Estrutura – Para ofertar esses atendimentos, o serviço se baseia na classificação de risco do Programa Nacional de Humanização do Ministério da Saúde e possui equipes multiprofissionais formadas por médicos clínicos gerais, pediatras e ortopedistas, enfermeiros, bioquímicos, farmacêuticos, assistentes sociais, técnicos em enfermagem, técnicos em radiologia, técnicos de laboratório, maqueiros, recepcionistas, auxiliares administrativos e serviços gerais. Ao todo, os usuários das UPAs contam com mais de 1.000 servidores que auxiliam para a prestação do serviço de saúde.

A estrutura das unidades conta com leitos de sala vermelha (para pacientes em estado grave), sala amarela (cuidados intermediários), pediatria e isolamento, além de consultórios para médicos clínicos e pediátricos; salas para classificação de risco, raios-X, medicação e inalação; laboratório de análises clínicas, farmácia, central de material e esterilização, almoxarifado e base descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).