Usuários do Centro de Inclusão da Pessoa com Deficiência caíram na Folia

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Usuários, familiares e profissionais do Centro de Referência Municipal de Inclusão da Pessoa com Deficiência (CRMIPD), caíram no frevo no Bloco Folia da Inclusão nas ruas do Conjunto Pedro Gondim, nesta quinta-feira (12).

A concentração do bloco, que teve a participação de crianças e adultos de outros abrigos municipais, iniciou com um grito de carnaval na sede local, na Rua Otto Feio da Silveira, depois saiu arrastado por uma orquestra pelas ruas do bairro e o Grupo Bate com Lata, da Empresa Municipal de Limpeza  – Emlur

Ao som de frevos e marchinhas e grande animação dos foliões, o arrastão iniciou em frente à unidade municipal. Percorreu as ruas João Vieira Carneiro, a Alfredo Coutinho de Lima, a João Teixeira de Carvalho, depois retornou para a sede, encerrando às 17h.

O Centro de Inclusão é administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A coordenadora Juliana Teixeira considerou o evento como um momento de grande importância para a integração dos usuários com outros acolhidos, seus familiares e comunidade do centro.

“Durante todo o mês realizamos as oficinas direcionadas para o tema de carnaval, inclusive as máscaras usadas pelos foliões foram confeccionadas por nossos profissionais e usuários”, destacou.

Gratificante – A coordenadora considerou muito gratificante poder comemorar o Folia de Inclusão com os usuários e familiares. “Neste momento de interação, vivendo de forma independente e participando plenamente de todas as datas comemorativas trabalhando seus aspectos da vida e igualdade na política da pessoa com deficiência”, classificou.

A mãe Rosilene Inácio da Silva, moradora do Mangabeira VIII , estava no bloco muito animada com o filho Eric Inácio, 8 anos. Ele é portador de transtorno comportamental. Começou o tratamento há 1 ano.

“Considero uma bênção a evolução do meu filho. Ele mudou muito depois que está sendo atendido aqui, interage com as pessoas, tem melhorado no nível de aprendizagem, brinca com os colegas. Se fosse pra vir todos os dias eu viria”, admitiu.

No bloco, além dos usuários do Centro, também participaram os acolhidos no Abrigo Jesus de Nazaré e da Residência Inclusiva.