Vigilância Ambiental realiza ação de combate à esporotricose nesta sexta e sábado

Por Thibério Rodrigues - em 967

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A Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa vai realizar uma ação em combate à esporotricose no bairro de Mangabeira, conjunto Cidade Verde, área da cidade com maior incidência de animais acometidos pela doença. As atividades acontecerão nesta sexta-feira (5), das 8h às 17h, e no sábado (6), das 8h às 12h, contando com o apoio das oito equipes de saúde da família do território.

Durante a ação será realizado trabalho educativo com a população e uma busca ativa no bairro para identificar possíveis casos humanos e animais com esporotricose. “Vamos orientar a população sobre os cuidados com o meio ambiente para evitar a doença e quem apresentar sintomas será imediatamente atendido pelo médico”, explicou Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses.

Ainda de acordo com Nilton, será realizado um cadastro para todos os animais do território que necessitarem de atendimento médico veterinário e outro para cirurgias de castração. Em caso de dúvidas sobre a ação, a população pode se dirigir à USF Verdes Mares ou USF Cidade Verde, em Mangabeira. Posteriormente, outras áreas do município também serão visitadas.

Esporotricose – É uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que pode acometer animais e seres humanos. Geralmente, a doença afeta a pele e os vasos linfáticos próximos a ela, mas pode também afetar ossos, pulmão e articulações. A esporotricose acomete, principalmente, os felinos e é transmitida por contato tanto entre os gatos, quanto do gato para o ser humano.

A qualquer suspeita de esporotricose, o animal deve ser levado ao médico veterinário ou, em casos de seres humanos, o paciente deverá se consultar com um dermatologista e infectologista para que diagnóstico e tratamento sejam feitos corretamente. O diagnóstico é feito, primeiramente, a partir da análise dos sintomas que a doença apresenta e, após isso, materiais biológicos que a ferida produz.

Assistência – No Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz) é ofertado o atendimento médico veterinário aos animais com suspeita da doença, além do exame clínico e laboratorial para diagnóstico. Caso a doença seja confirmada, o dono do animal recebe as orientações necessárias de como proceder e prescrição para o tratamento. O Sistema Único de Saúde (SUS) não fornece medicamentos para tratamento do animal com esporotricose.