Projeto “Catadores de Artes” participa de encerramento de oficina de percussão

Por - em 680

Renato BrittoIMG_4217

Os integrantes do projeto cultural “Catadores de Artes”, composto por servidores da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), participaram durante todo o mês de março de oficinas sobre técnicas de percussão e aprimoramento musical. As aulas, que se encerraram nesta semana, aconteceram na Aldeias SOS Brasil, em Mangabeira, com uma apresentação do grupo para o maestro Jairo Gomes.

O projeto “Catadores de Artes” surgiu com a proposta de unir os movimentos culturais existentes na Emlur, trazendo a junção entre a música, teatro e o canto. Segundo a coordenadora da Divisão de Arte e Cultura (Diac) da Autarquia, Antonia Souza, a realização dessas oficinas contou com a participação de todos os componentes com o objetivo de estimular as potencialidades artísticas de cada um deles e trazer maior versatilidade ao trabalho do grupo.

Para o músico e percussionista Renato Lucena, responsável por ministrar as oficinas de percussão, o objetivo principal das aulas foi desenvolver as habilidades individuais de cada integrante, visando melhorar o desempenho do grupo. “Foi uma experiência maravilhosa poder compartilhar um pouco da minha experiência com o grupo. A música é uma linguagem universal, por isso, senti alegria em poder fazer parte dessa parceria firmada com a Emlur. Foram dias de muita troca musical. Vou levar esse aprendizado para o meu dia a dia”, declarou.

Durante as oficinas de percussão, os componentes do projeto, tiveram a oportunidade de conhecer e aprender a tocar instrumentos convencionais, como alfaias, repiques, caixas, agogô, surdo, maracá, timbau e ganzá. “Uma novidade para o grupo, que desde a sua formação utiliza apenas instrumentos musicais confeccionados a partir de materiais reciclados”, completou Renato.

A cada aula Renato Lucena repassou ao grupo, noções de postura, disciplina, percepção e movimentação corporal que poderão ser adotadas durante as apresentações. Orientações sobre a conservação dos instrumentos também foram abordadas, além da importância do trabalho humanizado aplicado através da música como forma de estimular o entrosamento dos componentes do grupo.

“Eu jamais poderia imaginar que seria capaz de aprender a tocar outro instrumento. Participando dessa oficina pude superar meus limites e acreditar no meu potencial”, disse Rose Camilo, integrante do “Catadores de Artes”.