PMJP comemora resultados positivos nas ações de coleta, tratamento de lixo e resíduos

Por Max Oliveira - em 1170

Um dos grandes desafios de qualquer gestão pública é a sustentabilidade, que está relacionada a questões como consumismo e o cuidado com o meio ambiente. Nesta quinta-feira (17), data instituída pela Unesco como Dia Mundial da Reciclagem, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) comemora suas ações no processo de geração, coleta, processamento e armazenamento do lixo e resíduos.

A cidade se destaca positivamente atendendo às metas de recuperação de reciclados (coleta seletiva) estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305/2010) e pelo Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de João Pessoa (PMGIRS), transformado em lei municipal em 2014 (Lei 12.957). João Pessoa apresentou um dos maiores índices de material reciclado entre as capitais brasileiras, variando de 2% a 5%, aproximadamente.

Nesse sentido, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) vem investindo na expansão da coleta seletiva com ações diversas, desde política ligada aos catadores de material reciclado, passando pelo tratamento de resíduos da construção civil, do lixo eletrônico, pilhas, baterias e outros projetos, como o Cata-Treco. “São ações que trouxeram benefícios para a cidade, contribuindo para a preservação do meio ambiente e o tratamento dos resíduos gerados diariamente pela população”, disse Lucius Fabiani, superintendente da Emlur.

Coleta Seletiva – Em João Pessoa é feita pelos catadores integrantes das Associações – Astramare/ Ascare-JP e Acordo Verde. Esses grupos trabalham nos galpões localizados nos bairros Treze de Maio, Cabo Branco, Bessa, Mangabeira IV e Jardim Cidade Universitária, além da Central de Triagem que funciona no Aterro Metropolitano.

A Emlur dá suporte disponibilizando o galpão para o armazenamento dos resíduos coletados, o veículo para transporte desses materiais, fardamento, equipamentos de proteção individual (EPI), prensa hidráulica e refeição.

Adubo orgânico – Outro programa importante é colocado em prática pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) na realização de podas de árvores, transformando o material coletado em adubo orgânico. O trabalho consiste inicialmente no diagnostico das árvores que necessitam da poda. Em seguida é realizado o trabalho, que segue as orientações da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.

A partir desse momento, o material retirado passa por duas etapas, de modo que é devolvido ao próprio meio ambiente, explica o engenheiro agrônomo da Semam Anderson Fontes. “Uma parte desse material é levado para o viveiro da Semam, para ser transformado em composto orgânico, através da mistura com outros elementos. Estes compostos são usados para o replantio de novas árvores nos centros urbanos e também podem ser adquiridos pela população”, disse. “Já a outra consiste na utilização para recuperação de áreas degradadas, como solos mal nutridos, principalmente nas encostas dos rios, para melhorar a nutrição do mesmo como uma forma natural”, completou Anderson Fontes.

Esse trabalho esta dentro do programa Carbono Zero, que conta com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).