Prefeitura de JP intensifica ações de limpeza nas praias da Capital

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João Pessoa é iluminada pelo sol praticamente o ano inteiro, não é a toa que é conhecida como a cidade onde o sol nasce primeiro. Passado o período de chuva, a cada dia as altas temperaturas se intensificam e nada melhor, nessa época, do que curtir os 23 km de praias de águas mornas e cristalinas. Pensando no bem estar da população e dos turistas, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) intensificou a limpeza da orla da Capital.

Segundo Francisco Rangel, diretor de Operações da Emlur, a limpeza das praias é realizada diariamente, inclusive aos domingos, porém algumas ações já começaram a ser desenvolvidas para intensificar esse trabalho, como o reforço da limpeza, tanto da areia da praia, como da calçada, nas sextas e segundas-feiras. As praias urbanas do Cabo Branco, Manaíra e Tambaú, bem como a do Seixas, Costa do Sol e Jacarapé são algumas das contempladas com as ações.

“Nestes dias deslocamos uma equipe adicional de agentes de limpeza para as praias. Eles foram escolhidos de acordo com a frequência de visitas às praias, que é maior no fim de semana. Portanto, limpamos antes, na sexta, para que o banhista encontre o local limpo, e depois, na segunda, que a quantidade de lixo é maior”, revelou.

Rangel disse que em janeiro a Emlur deve lançar a campanha educativa ‘Cidade Limpeza, Verão Beleza’, pelo quarto ano consecutivo, com o objetivo de sensibilizar banhistas e comerciantes a manter as praias limpas e organizadas. “Vamos distribuir sacolas de plástico ao longo da orla e no Terminal de Integração do Varadouro, nos ônibus que se deslocam à orla, e alertar a população sobre a importância de não sujar a praia. A atividade é educativa e deve acontecer entre os meses de janeiro e fevereiro, até bem próximo do carnaval”, frisou.

Como manter a praia limpa – A diretora de Educação Ambiental da Emlur, Elma Xavier, contou que o maior quantitativo de resíduos de lixo jogados na praia é de garrafas pet, latinhas de refrigerante, papéis de picolé e coco. “A população precisa criar a consciência de que tem responsabilidade sobre o lixo gerado”, atestou.

Segundo ela, a cada 10 metros existe uma papeleira (coletor de lixo) fixada a um poste na orla da Capital e de 10 a 15 metros um cesto fixado na areia da praia. “Equipamentos nós temos disponíveis, falta responsabilidade dos usuários que chegam à praia e não percebem o lixo que geram quando vão embora”, disse.

Elma ressaltou que a sujeira não polui apenas visualmente, ela é prejudicial à fauna e a flora marinha, bem como ao meio ambiente. “Temos exemplos constantes de tartarugas marinhas encontradas mortas na praia porque comeram plásticos pensando que eram algas”, falou.

Ela convocou a população a levar sacolinhas plásticas quando for à praia. “Pedimos aos banhistas que levem sacolas plásticas e joguem o lixo nela, enquanto estiverem na praia. Ao sair, leve a sacola com o lixo consumido e jogue em um dos coletores de resíduos espalhados ao longo de toda a orla da Capital”, alertou.