Cata-Treco recolhe mais de 60 móveis e objetos por mês nos bairros de João Pessoa

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Aproximadamente 400 solicitações foram atendidas pelo projeto “Cata-Treco”, da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), no primeiro semestre de 2016. O serviço de coleta recolhe gratuitamente móveis em domicilio em qualquer ponto de João Pessoa. O objetivo é evitar que a população faça o descarte irregular em vias públicas de sofás, geladeiras, fogões, cadeiras e tantos outros objetos.

O Cata-Treco também assume um perfil social, já que os utensílios descartados em boas condições de uso, são doados para a população carente. “Desde o seu lançamento, centenas de pessoas já foram beneficiadas com as doações”, reforça Josué Peixoto, coordenador da Coleta Seletiva.

A servidora pública Benedita Maria de Souza, é um exemplo. Ela foi beneficiada com uma geladeira. “Tô muito feliz. Tava precisando a essa doação veio na hora certa. Estou muito agradecida”, disse. Já o funcionário público, Gilmar Tavares, ganhou um fogão, doado por uma moradora de Mangabeira IV. “Esse projeto tem uma proposta muito boa, porque o objeto que não serve mais para um, pode auxiliar muito outra pessoa e até uma família, como é o meu caso”, reforça.

Josué Peixoto fala da importância do usuário informar o tipo de material ao solicitar o serviço. “Às vezes a demanda é entulho ou itens que não atendem ao perfil do Cata-Treco, daí podemos encaminhar para outro setor, porque para cada tipo de resíduo temos um transporte especifico”, explica.

A população pode solicitar o serviço em domicilio ligando para o “Alô Limpinho” – 0800 083 2425, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. A perspectiva é que seja atendida em um prazo de até sete dias úteis. O material recolhido pela equipe do “Cata-Treco” é encaminhado à triagem para seleção de objetos que possam ser doados, encaminhados a um dos cinco núcleos de coleta seletiva do município ou transportados para o Aterro Sanitário Metropolitano.

“Constantemente, recolhemos utensílios descartados irregularmente em calçadas, terrenos, canteiros, leito de rio, praças e reservas ambientais. É preciso que a população tenha bom senso e evite esse tipo de atitude, que prejudica o meio ambiente e a saúde pública, além de causar poluição visual”, afirma Lucius Fabiani, superintendente da Emlur.