Emlur conscientiza população para cuidados com a preservação da água
Em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado nesta quinta-feira (22), a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) participou de uma ação realizada no Ponto de Cem Reis, Centro, parceria da Prefeitura de João Pessoa (PMJP) com o Governo do Estado. O trabalho realizado no evento pela equipe da Emlur foi com o objetivo de conscientizar a população sobre a maneira correta de descartar os resíduos sólidos e impedir a poluição de rios e lençóis freáticos.
As equipes de Educação Ambiental e do Departamento de Valorização de Resíduos Sólidos (Devar) apresentaram, através de maquetes, os riscos à própria população causados pelo lixo jogado nas encostas de rios e também no mar. “É preciso conscientizar a população para a responsabilidade de todos no cuidado com a água. Somos responsáveis pela manutenção dos rios e devemos evitar jogar sacos plásticos, garrafas pet, latas de refrigerante e outros objetos que poluem”, afirmou Carol Estrela, coordenadora de Educação Ambiental.
Além do prejuízo à população, a Emlur ainda conscientizou para os riscos aos animais da fauna marinha, como os peixes e tartarugas, que ingerem o lixo por confundi-los com alimentos e morrem.
Maquetes – O artista plástico da Emlur, Roberto Carvalho, responsável pelas maquetes apresentadas na ação, explicou o objetivo do trabalho. “As maquetes representam a ação do homem, para mostrar o que está acontecendo com nossos rios, com tudo que é jogado nas águas. Os peixes e tartarugas acabam ingerindo plástico, papel e outros materiais jogados de forma irresponsável pelo homem e isso gera um impacto muito negativo para estas espécies” disse.
Projeto – Uma maquete também mostrou um projeto desenvolvido pela servidora da Emlur, Débora Rachel, chamado de ‘Fossa Séptica Biodigestora’, que tem o objetivo de recuperar a água utilizada em vasos sanitários nas residências, transformando-a em adubo orgânico. Segundo explicou, o sistema consiste de três caixas de tratamento, que podem ser implantadas em casas de até cinco pessoas, na qual a água passa por três estágios de tratamento.
“Em algumas comunidades onde não há saneamento básico, as pessoas podem utilizar a fossa séptica e evitar a contaminação do lençol freático, os solos e rios. Após o processo, a água sai limpa para servir como adubo orgânico para plantas. Porém, o líquido tratado não pode ser usado em hortas”, explicou Débora.