Emlur e representantes comerciais se reúnem para discutir coleta especial
Ângela Costa
A coleta seletiva e a compostagem foram as principais alternativas discutidas para a redução nos custos no pagamento da taxa da coleta especial. O encontro, que ocorreu nesta quarta-feira (29), contou com a presença de representantes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e donos de hotéis, bares, restaurantes e similares. Uma nova reunião deverá acontecer nos próximos dez dias para novos encaminhamentos sobre propostas para calendário de coleta, transporte e ou destinação de resíduos.
A taxa de coleta especial, prevista na legislação de Limpeza Urbana Municipal, Lei 6.811/1991, é imposta aos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços que geram acima de 200 litros de resíduos por dia. “Temos toda a disposição para discutirmos alternativas – coleta seletiva ou a compostagem de orgânico – como meios dos estabelecimentos comerciais evitarem a geração de resíduos excedentes”, argumenta o superintendente da Emlur, Lucius Fabiani. Ele ressalta que a coleta seletiva deve ser realizada pelos catadores cadastrados nas associações que darão a devida destinação aos resíduos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de João Pessoa (SHBRS-JP), Graco Parente, cerca de 1.800 representantes da categoria deverão adotar alternativas para evitar o excedente na produção de resíduos. “Desses, cerca de 25% produzem acima de 200 litros diários”, afirmou.
De acordo com a legislação, são estabelecidas as seguintes taxas a produção de resíduos excedentes: R$ 19,26 para mais de 200 litros; R$ 23,11 para mais de um contentor de 240 litros; R$ 48,15 para um contentor de 500 litros e R$ 144,44 para um contentor de 1,5 mil litros.