Emlur realiza atividade do ‘Setembro Amarelo’ e acolhe seus servidores

Por Ângela Costa - em 511

A cor amarela tomou conta dos corredores da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) na manhã desta sexta-feira (13), durante o evento que marcou a Campanha Setembro Amarelo, que reforça as ações preventivas de combate ao suicídio.

Engajada na campanha durante todo o ano, a Emlur já desenvolve ações de prevenção e tratamento para seus servidores, trabalho este desenvolvido pelas equipes do Setor Psicossocial, Divisão de Bem Estar Social, Setores Médico e Nutricional, além da Divisão de Arte e Cultura.

“Pretendemos fazer da ação de tratar e prevenir uma política dentro da Emlur. Já damos esse apoio aos nossos servidores por meio da intervenção de profissionais de várias áreas que atuam em conjunto e ainda com o grupo de apoio de prevenção e recuperação alcoolista, serviço de escuta e visitas domiciliares”, explica Lucius Fabiani, superintendente.

Na atividade desta sexta-feira, o grupo de teatro ‘Catadores de Arte’ se apresentou, destacando a importância da ajuda dos familiares. No espetáculo é retratado justamente o drama de uma mulher, que sofre preconceito, se isola da sociedade e só procura ajuda ao compartilhar com um amigo essa situação.

Entre os servidores que assistiu a apresentação estava uma mulher que perdeu o filho assassinado e, por conta disso, sofre de depressão e síndrome do pânico há 6 anos. “Muito obrigada pelo apoio da Emlur. Muito obrigada por não desistir de nenhum de nós”, disse.

 Apoio – Atualmente, 248 servidores da Emlur estão sendo acompanhados, sendo 127 mulheres, 56 homens e 65 crianças – filhos ou netos de servidores. A maior parte apresenta quadro depressivo, transtornos ou sofrimento psíquico.

O médico psiquiatra Jaceguai Martins Filho, coordenador do Pronto Atendimento de Saúde Mental do Ortotrauma (PASM), explicou que o município possui uma rede de serviços na área de saúde mental que pode dar suporte e tratamento a pessoas que sofrem com depressão, síndromes e outros quadros que possam levar à tentativa de suicídio. “Essa abordagem terapêutica e o tratamento se estendem ao núcleo familiar”, ressaltou.

Para os familiares, ele pede atenção na abordagem e nas alterações comportamentais que possam apontar para um quadro de depressão ou sofrimento psíquico.

Como ajudar: Escute atentamente, sem julgamentos; tenha cuidado com o outro – uma fala errada pode piorar a situação; incentive a busca de ajuda profissional e apoie o tratamento.

Sinais de alerta: Cansaço emocional; isolamento social; sono excessivo; distúrbio mental; depressão; ansiedade; problemas sociais; baixa estima; tristeza constante e perda de energia.

Onde buscar ajuda:

  • CAPS e Unidades Básicas de Saúde (PSF e Centros de Saúde);
  • UPA;
  • Samu 192;
  • Pronto Socorro e hospitais (Hospital do Valentina: 3218 9404 e Pasm – Ortotrauma: 3214-3291)
  • Centro de Valorização da Vida (CVV): telefone 188 – serviço gratuito e 24h;
  • Associação Vida Nova (9 9914- 2863)