Projeto “Catadores de Artes” participa de encerramento de oficina de percussão
Renato Britto
Os integrantes do projeto cultural “Catadores de Artes”, composto por servidores da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), participaram durante todo o mês de março de oficinas sobre técnicas de percussão e aprimoramento musical. As aulas, que se encerraram nesta semana, aconteceram na Aldeias SOS Brasil, em Mangabeira, com uma apresentação do grupo para o maestro Jairo Gomes.
O projeto “Catadores de Artes” surgiu com a proposta de unir os movimentos culturais existentes na Emlur, trazendo a junção entre a música, teatro e o canto. Segundo a coordenadora da Divisão de Arte e Cultura (Diac) da Autarquia, Antonia Souza, a realização dessas oficinas contou com a participação de todos os componentes com o objetivo de estimular as potencialidades artísticas de cada um deles e trazer maior versatilidade ao trabalho do grupo.
Para o músico e percussionista Renato Lucena, responsável por ministrar as oficinas de percussão, o objetivo principal das aulas foi desenvolver as habilidades individuais de cada integrante, visando melhorar o desempenho do grupo. “Foi uma experiência maravilhosa poder compartilhar um pouco da minha experiência com o grupo. A música é uma linguagem universal, por isso, senti alegria em poder fazer parte dessa parceria firmada com a Emlur. Foram dias de muita troca musical. Vou levar esse aprendizado para o meu dia a dia”, declarou.
Durante as oficinas de percussão, os componentes do projeto, tiveram a oportunidade de conhecer e aprender a tocar instrumentos convencionais, como alfaias, repiques, caixas, agogô, surdo, maracá, timbau e ganzá. “Uma novidade para o grupo, que desde a sua formação utiliza apenas instrumentos musicais confeccionados a partir de materiais reciclados”, completou Renato.
A cada aula Renato Lucena repassou ao grupo, noções de postura, disciplina, percepção e movimentação corporal que poderão ser adotadas durante as apresentações. Orientações sobre a conservação dos instrumentos também foram abordadas, além da importância do trabalho humanizado aplicado através da música como forma de estimular o entrosamento dos componentes do grupo.
“Eu jamais poderia imaginar que seria capaz de aprender a tocar outro instrumento. Participando dessa oficina pude superar meus limites e acreditar no meu potencial”, disse Rose Camilo, integrante do “Catadores de Artes”.