Semam vai fazer o replantio de palmeiras imperiais retiradas da Lagoa
No prazo de 45 dias – após a recuperação e fortalecimento do solo – a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) farão o replantio das dez palmeiras imperiais que foram retiradas do anel interno da Lagoa, no Parque Sólon de Lucena, neste domingo (24).
As dez palmeiras estavam infectadas com o fungo Thielaviopsis paradoxa , que seca as árvores, provocando feridas no tronco, tombamento das folhas e quebramento na região do palmito, o que os técnicos chamam de “quebramento-do-pescoço”. Neste domingo (24), os técnicos da Semam e Sedurb retiraram as árvores doentes e fizeram limpeza das folhas, poda e tratamento das demais, que receberam um banho de fungicida à base de cobre. A Lagoa tem atualmente 149 palmeiras imperiais que estão sendo monitoradas.
Para o chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Semam, o engenheiro agrônomo Anderson Fontes, “as palmeiras imperiais são muito apreciadas no paisagismo urbano, em jardins, grandes praças, canteiros centrais de grandes avenidas e condomínios. Elas se adaptam facilmente à nossa região, mas é preciso que as pessoas fiquem atentas na hora de comprar uma palmeira imperial, nas lojas que comercializam as árvores. É preciso verificar a origem da planta, tirar todas as dúvidas com o responsável pela condição fitossanitária da planta, se ela está sadia ou já teve alguma doença. Em caso de dúvidas, nós atendemos pelo telefone 3218-9203”, informou.
Espécie exótica – A palmeira imperial é uma espécie exótica, natural das Antilhas, e segundo os pesquisadores a história de sua introdução no Brasil se confunde com a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, no início de 1808. Uma das primeiras iniciativas foi a criação de um jardim onde hoje está localizado o Jardim Botânico.