Técnicos da PMJP tratam palmeiras imperiais contra fungos

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Jô Vital

João Pessoa tem aproximadamente 1.600 palmeiras imperiais que compõem a paisagem urbana da cidade. Neste domingo (30), técnicos da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) fizeram o tratamento fitossanitário de 12 palmeiras localizadas no Retão de Manaíra. São plantas jovens, com aproximadamente dez anos.

As plantas estavam infectadas por fungos, que abriram feridas nos troncos que, por sua vez, foram atacados por brocas do tipo megaplatypusplatypodinae. Para barrar a infestação, os técnicos da Divisão de Arborização e Reflorestamento (Divar) da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) aplicaram fungicida à base de cobre, junto com óleo mineral.

Sobre as árvores – As palmeiras imperiais (Roystonea oleraceae) são conhecidas por sua imponência. São exóticas e ocorrem em todo o Brasil, compondo o paisagismo de jardins botânicos, fazendas, praças, avenidas e prédios públicos e tem a função de delimitar as áreas nos projetos de jardinagem.

O diretor da Divar, engenheiro agrônomo Anderson Fontes, explicou que “as plantas têm uma estrutura de raízes conhecida popularmente como “cabeleira” – o torrão chega a medir oito metros de diâmetro. São raízes que precisam se expandir. É isso que explica a força das palmeiras imperiais, que chegam a atingir até trinta metros de altura”.

Em João Pessoa as palmeiras imperiais mais antigas, localizadas em áreas públicas, estão no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), na Avenida Getúlio Vargas, no Parque da Lagoa e na Praça João Pessoa. São plantas que têm mais de 80 anos. ]

Para o secretário de Meio Ambiente, Abelardo Jurema Neto, “o tratamento fitossanitário das plantas é uma ação de preservação do patrimônio ambiental da cidade. As palmeiras imperiais contam a história do País e da nossa cidade e são responsáveis por tornar a paisagem mais bela”, concluiu.