Semam e outros órgãos ambientais vistoriam Picãozinho para verificar mancha de óleo

Por Jô Vital - em 1303

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A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) de João Pessoa, a Marinha do Brasil – Capitania dos Portos da Paraíba, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), além das secretarias de Meio Ambiente de Cabedelo e do Conde, fizeram, na manhã desta quarta-feira (16), uma vistoria na área dos corais de Picãozinho. A ação foi para verificar se o ecossistema foi atingido pelas manchas de óleo que estão poluindo as praias do Nordeste desde o começo do mês de setembro.

A vistoria foi acompanhada pelo biólogo Cláudio Almeida, da Divisão de Estudos e Pesquisas (Diep) da Semam, que registrou imagens subaquáticas.  Na ocasião, não foi detectada nenhuma mancha de óleo no local. “Não há, hoje, registros de óleo na área dos corais de Picãozinho. Os corais felizmente estão preservados, com abundância de espécies. Não há como explicar o que pode ter contribuído para preservar os corais do litoral aqui de João Pessoa e Cabedelo, mas, por hoje, é o que podemos afirmar. Turistas e demais pessoas que gostam do mergulho no litoral de João Pessoa, nas áreas de Picãozinho, podem ficar tranquilos”, afirmou.

Desde setembro deste ano que as praias do Nordeste foram atingidas por óleo cru. Em João Pessoa, as manchas atingiram as praias do Cabo Branco e Tambaú. “Os gestores ambientais precisam estar atentos, pois esse é, sem dúvida, um dos maiores crimes ambientais que ocorreu no litoral do Nordeste. Estamos felizes com o resultado dessa vistoria e vamos continuar acompanhando as ações para que o litoral de João Pessoa se mantenha preservado”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente da Capital, Abelardo Jurema Filho.