Projeto da PMJP prevê equilíbrio do clima e qualidade do ar

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Preservar as áreas verdes para equilibrar o clima, amenizar efeitos das chuvas e manter a qualidade do ar que se respira na cidade estão entre as razões para se ter na malha urbana de João Pessoa um conjunto de áreas verdes intocáveis e protegidas por lei. Para isso a Prefeitura Municipal elaborou o projeto – já enviado à Câmara de Vereadores – que cria o Sistema Municipal de Áreas Protegidas (Smap), definindo critérios e normas para implantação e gestão dessas áreas.

O objetivo é criar parques e áreas verdes que a população possa usufruir como espaços de lazer e descanso. Em áreas consideradas prioritárias serão definidos espaços de preservação do meio ambiente.

Para Elimar Maria, chefe da divisão de áreas protegidas, o objetivo principal dos parques é a preservação de ecossistemas naturais, que têm importância ecológica e beleza cênica. São áreas onde podem ser realizadas pesquisas científicas e atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

Benefícios das matas:

 

  • Regular o clima, amenizando desastres como enchentes, secas e tempestades
  • Manter o ciclo hidrológico, absorvendo, filtrando e promovendo a qualidade da água
  • Atuar na prevenção da erosão do solo
  • Contribuir na produção de oxigênio
  • Manter as condições dos recursos ambientais naturais
  • Manter processos que a tecnologia humana não domina e nem substitui como a polinização e a decomposição de resíduos
  • Regular a composição química dos oceanos

Criação de áreas de requalificação ambiental – Através do Smap está prevista a implantação de Parques de Requalificação Ambiental, que se constituem em áreas de conforto ambiental, abertos para a  circulação, lazer e prática de esportes, e que podem integrar áreas naturais em qualquer estágio de regeneração e áreas degradadas a serem recuperadas.

Essas áreas estão localizadas em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), com projetos de moradia popular, e em áreas de realocação habitacional. Nessa modalidade, e conforme ficou acordado com a Secretaria de Habitação, os parques serão criados nas Zeis Timbó, Comunidade Paulo Afonso, Riachinho e Saturnino de Brito.

Parques da Capital:

1. Parque Lauro Pires Xavier – 22,33 hectares entre os bairros Jardim 13 de Maio e Tambiá, sendo parte integrante do Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica).

2. Parque Cabo Branco – delimitado como Zona Especial de Preservação (ZEP), com objetivo de recuperar e preservar seus ecossistemas, as espécies da fauna e flora, facilitar a regeneração espontânea da vegetação.

3. Parque Ecológico Augusto dos Anjos – fica em Gramame e tem área de aproximadamente 14.202,74 m2 ou 1,42 hectares.

4. Parque Ecológico Jaguaribe – localizado entre as avenidas Ministro José Américo de Almeida e Presidente Epitácio Pessoa.

5. Parque Solon de Lucena – entorno da Lagoa no Centro da cidade de João Pessoa, que ocupa uma área de 150 mil m2, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep).

6. Parque Zoobotânico Arruda Câmara – tem 26,8 hectares e é considerado o mais antigo, tendo sido inaugurado em 1922.

 

7. Parque Linear Urbano Paraíba – área incluída no Bioma Mata Atlântica que abrange os bairros Jardim Oceania, Aeroclube e Bessa, com 684.980,28 m2 .

8. Parque Natural Municipal do Cuiá – tem 43,12 hectares, o equivalente a 60 campos de futebol, e está inserido na bacia do Rio Cuiá, localizado entre os bairros de Valentina Figueiredo, Grotão, Cuiá, Boa Esperança e adjacências.