PMJP lança livro sobre conservação e recuperação da Mata Atlântica

Por - em 597

Nesta quinta-feira (16), a Prefeitura de João Pessoa (PMJP) lança o livro “Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica”. O evento acontece no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, Bica, às 10h, com a presença do prefeito Luciano Agra. A publicação será distribuída com professores das escolas públicas.

Para o prefeito, a elaboração do Plano representa o compromisso da gestão com o patrimônio ambiental e a qualidade de vida da população. Segundo ele, a execução do plano se traduz numa cidade com temperaturas mais amenas, com drenagem urbana e proteção dos nossos recursos hídricos, sem riscos de desabamento e enchentes no período da chuva. “Isso em falar de termos uma cidade reconhecidamente verde, que muito se orgulha de suas árvores”, disse.

João Pessoa é a primeira cidade brasileira a elaborar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, lançado em novembro de 2010, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. O Plano é o marco regulatório da política ambiental da cidade, seguindo as orientações da Lei Federal da Mata Atlântica. Todos os remanescentes foram mapeados, incluindo manguezais, restingas, florestas densas, unidades de conservação e parques. Agora transformado em livro, o trabalho é resultado de dois anos de trabalho da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), que envolveu mais de 20 profissionais.

Áreas verdes – A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) priorizou 20 áreas verdes para conservação ambiental, incluindo os parques urbanos já existentes. Com base nessas informações, a Semam elaborou o Sistema Municipal de Áreas Protegidas (Smap), aprovado pela Câmara de Vereadores, por unanimidade, no dia 16 de junho de 2011.

Com o Smap, foram definidos os critérios e normas para a implantação e gestão das áreas verdes de João Pessoa, garantindo, assim, os serviços ambientais para a população.

Plano – O Plano da Mata Atlântica de João Pessoa começou a ser traçado no primeiro semestre de 2010, quando uma equipe da Semam participou do Encontro Nacional da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), no Rio de Janeiro.

A partir do primeiro contato com a direção da Fundação SOS Mata Atlântica, teve início um trabalho que reuniu geógrafos, biólogos, técnicos em geoprocessamento, turismólogos, arquiteto, engenheiro civil, jornalista e ambientalistas da Semam, com apoio da Secretaria de Planejamento (Seplan).

A elaboração do Plano foi feita em várias etapas, com pesquisa bibliográfica e cartográfica, levantamento de imagens via satélite, sobrevôo do município com registro fotográfico, identificação das áreas de maior pressão urbana sobre os remanescentes de Mata Atlântica e, ainda, a produção de textos, gráficos, mapas e edição de imagens.