Secretaria de Meio Ambiente promove o replantio de árvores nativas e ações de fiscalização
Jô Vital
Ações de fiscalização, replantio de mudas de árvores nativas nas matas ciliares, recuperação de áreas verdes degradadas, cuidado com o licenciamento de empreendimentos. Estas são algumas ações promovidas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), que contribuem para recuperar e manter a qualidade do solo. Nesta sexta (15), é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo.
Em João Pessoa, a dinâmica do solo está relacionada à ocupação urbana pelos mais diversos tipos de edificações, como a construção de prédios e condomínios, bem como outras atividades. Atenta à necessidade de minimizar o impacto no meio ambiente, a Semam tem atuado em quatro frentes – no ato do Licenciamento Ambiental, na Fiscalização, na Divisão de Estudos e Pesquisas e na Arborização e Reflorestamento.
Em todos esses setores são observadas rigorosamente as normas regulamentadoras, estabelecendo limites para o exercício de determinadas atividades, considerando sempre os aspectos de sustentabilidade.
Segundos os técnicos da Divisão de Estudos e Pesquisas (Diep) da Semam, o plantio de mudas de árvores nativas, nas matas ciliares e nas áreas urbanas, contribui para a preservação do solo. As árvores nas margens dos rios impedem o assoreamento, comum nos períodos de chuva. Neste mês de abril a Semam começou o replantio de 2.500 mudas de árvores na mata ciliar do Rio Jaguaribe.
Na Lagoa do Parque Solon de Lucena estão sendo replantadas 500 mudas de árvores e arbustos, como parte do projeto de requalificação do espaço. O replantio na Lagoa vem promovendo um impacto decisivo no ecossistema do Parque, com o nascimento das primeiras mudas naturais no local, depois de muitos anos sem sofrer nenhuma intervenção. No começo do mês de abril foram encontradas mudas naturais de oitizeiro, que foram levadas para o Viveiro Municipal de Plantas Nativas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, as perdas anuais de solo no território brasileiro atingem valores da ordem de 500 milhões de toneladas de terra e cerca de oito milhões de toneladas de nitrogênio, fósforo e potássio, nutrientes fornecidos às lavouras para aumento da produção. Essas perdas impactam a economia, com maior custo dos alimentos, já que os nutrientes perdidos precisam ser repostos no solo para manutenção da produtividade das lavouras.