Estação das Artes

Estação Cabo Branco ganha novo espaço

O novo prédio da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes foi inaugurado no dia 29 de junho de 2012. Prédio foi construído na gestão do então prefeito Luciano Agra. Na obra, foram investidos R$ 18,9 milhões, por meio de um convênio entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Estação das Artes

O espaço foi inaugurado com a exposição “Natureza Extrema”, de autoria do artista plástico ambientalista Frans Krajcberg. A nova infraestrutura se soma ao prédio já existente, inaugurado em julho de 2008 e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O lugar foi projetado pelo arquiteto da Secretaria de Planejamento (Seplan) Amaro Muniz e conta com três pavimentos.

“Natureza Extrema” – Frans Krajcberg

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Na parte inferior, há dois mini auditórios com capacidade para 80 pessoas, cada; banheiros; escadas; elevador; espaço expositivo de 1.146,10 m2; reserva técnica; copa; depósito; estacionamento com capacidade para 400 automóveis; e espaço para ônibus de turismo.

No pavimento do térreo, há outros dois mini auditórios com capacidade para 100 lugares, cada; hall de entrada; galeria para circulação; recepção; copa; depósito; um espaço para instalação de um restaurante ou café; cozinha; setor administrativo; rampas de acesso; circulação horizontal; escada; e elevador. Já o pavimento superior é formado por um terraço, um depósito e área técnica.

A edificação tem uma pequena deflexão em relação ao norte, no intuito de evitar a insolação de verão e aumentar a coleta de ventilação natural. Para maior flexibilidade do prédio, optou-se pela modulação estrutural, de nove por nove metros no espaço para exposições e galeria, enquanto nas cabeceiras a estrutura é composta por pilares, vigas e laje do tipo nervurada.

No local possui ainda duas obras dos artistas paraibanos Fred Svendsen e Clóvis Júnior, e também duas obras do escultor Francisco Brennand. A escultura de Fred Svendsen “A Baleia” está localizada na rampa principal de acesso ao prédio, foi confeccionada em ferro carbono e tem 4 metros de comprimento por 8 metros de altura. É tridimensional, com uma largura de 70 centímetros, revestida com tinta automotiva para evitar a corrosão.

No pavimento inferior do prédio o visitante vai encontrar o painel do artista plástico Clóvis Junior em que retrata o folclore e a cultura popular. O painel é uma pintura feita em cerâmica queimada a 1.200 graus e mede 3 metros de altura por 2,90 de comprimento.

Duas esculturas do pernambucano Francisco Brennand também podem ser vistas no local. Elas foram adquiridas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa para abrilhantar o novo espaço. São elas: “A Tortura”, produzida em 1981, uma cerâmica vitrificada queimada em alta temperatura que mede 128, 5 cm de altura fixada sobre uma base de 45, 5.

A outra obra intitulada “Fonte do Desejo” data de 1987, toda em bronze que mede 179 cm de altura. Ela está sobre uma base de 46x 45cm de diâmetro.

O prédio possui conforto térmico e ambiental, com cabeceiras prontas para receber tratamento acústico e térmico, de acordo com atividades ali propostas. Enquanto isso, a galeria e a área multidisciplinar, orientadas para o sul, foram desenhadas para receber ventilação cruzada.

A Estação Cabo Branco é vinculada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Sedec) e tem como principal objetivo promover acessibilidade científica, artística e cultural para todos, gratuitamente.